SGBD – Sistema Gestor de Bases de Dados
Utilizadores de um SGBD
Os utilizadores de um SGBD podem ser classificados em categorias diferentes, de acordo com as necessidades que têm de acesso às funcionalidades do SGBD.
Podem ser:
1. Programas de Aplicação;
2. Utilizadores Sofisticados;
3. Utilizadores Especializados;
4. Utilizadores Comuns;
5. Administrador da Base de Dados;
O último é um utilizador que merece um destaque especial.
Definição
O administrador da Base de Dados é um profissional da Informática que é responsável pela administração da BD (criação, alteração e manutenção).
De entre as funções que ele deve desempenhar, destacam-se as seguintes:
1.Responsável máximo pelo bom funcionamento de todo o Sistema;
2.Criação e definição das Bases de Dados;
3.Escolha das estruturas de suporte aos dados, índices, métodos de acesso, etc;
4.Definir o perfil de acesso aos dados a todos os utilizadores;
5.Especifica as regras de integridade da Base de Dados;
6.Servir como elo de ligação aos diferentes utilizadores;
7.Verificar o desempenho do Sistema, tomando as medidas necessárias para o seu bom funcionamento;
8.Definir estratégias de backup e recovery.
Arquitectura ANSI
ANSI – American National Standards Institute
Como tentativa de criar um padrão para toda a indústria de SGBD, foi definida a arquitectura ANSI, com o objectivo de permitir que o mesmo SGBD possa ser utilizado por vários tipos de utilizadores e sistemas, respeitando as particularidades e necessidades de cada um.
A arquitectura ANSI é composta por 3 níveis independentes, cada um descrevendo a BD a um nível diferente de abstracção.
Esquema da Arquitectura ANSI
Nível Externo – Definição de Views sobre o Esquema Conceptual Global. Consiste numa janela parcial que é criada sobre a totalidade da BD. Permite trabalhar apenas com a parte dos dados que interessam para uma determinada aplicação, aí a viu funciona como se estivesse a operar sobre a totalidade dos dados.
Nível Conceptual – Representação do Modelo Conceptual de dados, independente de qualquer utilizador ou aplicação, este nível esconde os detalhes de implementação física dos ficheiros que armazenam os dados.
Nível Interno – Armazenamento físico dos dados e definição das estruturas físicas que permitem obter um bom nível de desempenho.
Este tipo de arquitectura permite:
1. Independência Física – Alterações no Nível Interno não se reflectem no Nível Conceptual;
2. Independência Lógica – Alterações no Esquema Conceptual não têm necessariamente de alterar um Esquema Externo;
3. Independência Programas/Dados – Alterações que envolvam a estrutura dos dados, ou a sua identificação física, não obrigam a alteração a Nível Aplicacional.
Artigo realizado por:
Tiago Oliveira Fernandes nº22 11ºITM 1
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