sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Artigo 5 – Utilizadores de um SGBD

SGBD – Sistema Gestor de Bases de Dados

Utilizadores de um SGBD

Os utilizadores de um SGBD podem ser classificados em categorias diferentes, de acordo com as necessidades que têm de acesso às funcionalidades do SGBD.
Podem ser:
1. Programas de Aplicação;
2. Utilizadores Sofisticados;
3. Utilizadores Especializados;
4. Utilizadores Comuns;
5. Administrador da Base de Dados;
O último é um utilizador que merece um destaque especial.
Definição
O administrador da Base de Dados é um profissional da Informática que é responsável pela administração da BD (criação, alteração e manutenção).
De entre as funções que ele deve desempenhar, destacam-se as seguintes:
1.Responsável máximo pelo bom funcionamento de todo o Sistema;
2.Criação e definição das Bases de Dados;
3.Escolha das estruturas de suporte aos dados, índices, métodos de acesso, etc;
4.Definir o perfil de acesso aos dados a todos os utilizadores;
5.Especifica as regras de integridade da Base de Dados;
6.Servir como elo de ligação aos diferentes utilizadores;
7.Verificar o desempenho do Sistema, tomando as medidas necessárias para o seu bom funcionamento;
8.Definir estratégias de backup e recovery.

Arquitectura ANSI
ANSI – American National Standards Institute
Como tentativa de criar um padrão para toda a indústria de SGBD, foi definida a arquitectura ANSI, com o objectivo de permitir que o mesmo SGBD possa ser utilizado por vários tipos de utilizadores e sistemas, respeitando as particularidades e necessidades de cada um.
A arquitectura ANSI é composta por 3 níveis independentes, cada um descrevendo a BD a um nível diferente de abstracção.

Esquema da Arquitectura ANSI

 
Nível ExternoDefinição de Views sobre o Esquema Conceptual Global. Consiste numa janela parcial que é criada sobre a totalidade da BD. Permite trabalhar apenas com a parte dos dados que interessam para uma determinada aplicação, aí a viu funciona como se estivesse a operar sobre a totalidade dos dados.
Nível ConceptualRepresentação do Modelo Conceptual de dados, independente de qualquer utilizador ou aplicação, este nível esconde os detalhes de implementação física dos ficheiros que armazenam os dados.

Nível InternoArmazenamento físico dos dados e definição das estruturas físicas que permitem obter um bom nível de desempenho.

Este tipo de arquitectura permite:
1. Independência FísicaAlterações no Nível Interno não se reflectem no Nível Conceptual;
2. Independência LógicaAlterações no Esquema Conceptual não têm necessariamente de alterar um Esquema Externo;
3. Independência Programas/DadosAlterações que envolvam a estrutura dos dados, ou a sua identificação física, não obrigam a alteração a Nível Aplicacional.

Artigo realizado por:
Tiago Oliveira Fernandes nº22 11ºITM 1

Artigo 4 - Requisitos


Requisitos de um SGBD
            O Objectivo de um SGBD é fornecer um ambiente apropriado para aceder e armazenar informação na Base de Dados de forma fiável e eficiente. Os requisitos fundamentais de um SGBD são:
  •   Eficiência
  •  Robustez
  •  Controlo de Acessos
  • Persistência
Serviços prestados por um SGBD
            Ao optar por um SGBD, os utilizadores têm como objectivo principal utilizar um recurso informático capaz de aceder, manipular e processar dados de uma forma relativamente normalizada, fiável e eficiente.
            Num SGBD, em geral, para além dos dados estão também armazenados os metadados (dados que contêm a definição dos próprios dados, nomeadamente, a definição das próprias tabelas, as regras de integridade, etc).
O SGBD é responsável por:

1.      Interacção com o gestor de ficheiros.
2.      Gestão de Dados
3.      Integridade
4.      Segurança
5.      Backup & Recovery
6.      Gestão da Concorrência

Uma das vantagens mais óbvias de um SGBD é a utilização de um único conjunto lógico e organizado de dados estruturados, autónomos das aplicações que o processam.

Componentes de um SGBD

O SGBD é constituído por um conjunto de aplicações que realizem tarefas bem específicas:
1.      Gestor de Ficheiros
2.      Gestor de Base de Dados
3.      Processador de Queries
4.      Pré-Compilador
5.      Compilador DDL(Linguagem de definição de dados).


  
SGBD




            Artigo Realizado por: 
                              Vítor Oliveira Nº24 11ºITM1

Artigo 3:

 4. SGBD

Durante muitos anos a gestão de dados foi feita por aplicações informáticas escritas, especificamente, para cada uma das situações que se pretendia resolver. No entanto, com o evoluir das tecnologias foram desenvolvidas aplicações específicas para a gestão da base de dados independentemente do seu conteúdo ou objectivo, o SGBD. Este é uma aplicação informática que fornece a interface entre os dados que são armazenados fisicamente na base de dados e o utilizador desses dados. Assim, o utilizador deixa de ter de saber qual o formato dos dados, como e onde são armazenados, pesquisados, ordenados, etc.
   É o SGBD que tem a responsabilidade de executar cada uma dessas tarefas e ainda definir, aceder e gerir os dados existentes numa base de dados.    Há muito tipos diferentes de SGBD. Desde pequenos sistemas que funcionam em computadores pessoais a sistemas enormes que estão associados a mainframes.
   Exemplos de SGBDs:
IBM Informix, PostgreSQL, Firebird, Oracle, Microsoft Access, etc.
   Os níveis de arquitectura de um SGBD: Nível Físico (Ficheiros da base de dados), Nível Conceptual (campos, tabelas e relações), Nível de Visualização (Formulários ou ecrãs ou informação).
Características de um SGBD
As aplicações informáticas que, anteriormente, acediam directamente aos dados passam, de acordo com esta nova arquitectura, a pedir esse serviço a uma outra aplicação informática, desenhada explicitamente para esse efeito – o SGBD – este é a única identidade que manipula a base de dados, sendo a única capaz de aceder directamente e fisicamente a base de dados, sendo a única capaz de aceder directamente e fisicamente a base de dados, qualquer outro acesso terá de ser realizado pedindo o serviço SGBD. Quando estamos perante um SGBD o utilizador solicita-lhe serviço que lhe pretende e o próprio SGBD que faz todo o conjunto de acessos de modo a responder a esse pedido, verificando, previamente, se o utilizador tem ou não permissões para levar a cabo a tarefa que solicitou.
Devemos optar por um SGBD quando:
a) A informação for armazenada de forma permanente.
b) Controlar centralmente os dados.
c) Controlar Redundâncias.
d) Controlar Consistência e integridade dos dados.
e) Ter múltiplos utilizadores.
f) Controlar acessos e segurança.
g) Partilhar dados entre utilizadores.
h) Ter independência dos dados e das aplicações.
i)  Permitir backup & recovery.
Estrutura Genérica de um SGBD



                               







                                                                                                         Artigo realizado por:
                                                                                                                          Rui Silva nº15 11ºITM1